astrespiramides

astrespiramides

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

despeço-me

Jardim tropical-Madeira
 jardim tropical-Madeira

Despeço-me do destino
cansei-me de o seguir
vou mudar de caminho
 partir sem direção
e nessa viagem solitária
nem a mim me quero encontrar
 desisto dos sonhos
e de olhos vendados
com passos incertos
calcorreando atalhos
no jardim dos errantes
quero repousar
 Post e fotos Luna

10 comentários:

  1. As vezes temos mudar de rumo poia a vida torna-se repetitiva demais para aquilo que ambicionamos,mas disistir de tudo dos sonhos,sera o caminho certo nao sei mas de uma coisa eu sei a vida deixa de fazer sentido se pararmos de lutar ,onde estara a esperança do amanha,beijo Luna

    ResponderEliminar
  2. Quem desiste de sonhar, desiste de viver.
    Não o faças.Há sempre algo porque vale a pena sonhar.
    Beijinho

    ResponderEliminar
  3. Luna, boa noite!
    As despedidas são sempre muito tristes mas, despedirmo-nos do sonho, isso é que não, "o sonho, comanda a vida" e nós precisamos sempre de ter algo porque lutar.

    O poema é lindo, lindo e nostálgico mas, deixa-me um bocado preocupada!

    Beijinho,
    Ana Martins

    ResponderEliminar
  4. Muito linda a inspiração, expressando cansaço de viver e de sonhar. beijos,chica

    ResponderEliminar
  5. E que esse abando-no até de ti mesma te traga de novo o teu reencontro...
    beijo

    ResponderEliminar
  6. por vezes cortar as amarras, é preciso...

    e re-vive com um sorriso...

    ResponderEliminar
  7. Minha querida

    Por vezes mesmo que fugindo de nós, não é possível despir o que nos dói, porque tudo vai connosco.
    Lindo sempre.

    Um beijinho com carinho
    Sonhadora

    ResponderEliminar
  8. Boa noite Luna, quem anda por caminhos assim tão belos nunca está só! Não desistas de caminhar, porque o Divino que nos envolve em todos os instantes também não desiste de nós! Muita luz para ti. Beijinhos. Ailime

    ResponderEliminar
  9. O sentimento e a razão, a "dicotomia" de quem caminha plenamente. Eu entendo o desistir dos sonhos. A poesia contém essa escalpelização da ferida, até ao limite, até às últimas consequências.
    Beijinho

    ResponderEliminar