astrespiramides

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terça-feira, 5 de setembro de 2017

Foi num passado recente
que me perguntava…
o que faço aqui, porque nasci,
pensava nunca entender
e sentia a minha inutilidade.
Era como uma gota de orvalho
pisada na grama da manhã.
e procurava fora de mim
a hipotética felicidade.
A vida molda, complementa,
abre portas e janelas quando
desventramos bem dentro do nosso ser
as camadas egóicas
que nos leva à vida ilusória,
acabamos descobrindo a imortalidade da alma
e entre margens do rio
vamos compondo a sinfonia inacabada.

Maria José Pereira
Luna