astrespiramides

astrespiramides

sábado, 31 de dezembro de 2011

BOM NOVO ANO



Tudo tem um inicio e consequentemente um fim, são as horas os dias os meses e agora o ano, mas nem sempre quando algo termina tem de ser negativo, pois quando algo finda algo recomeça , são os ciclos imutáveis do tempo em que as nossas vidas se regem, quase sempre acontece em certas alturas fazermos uma síntese dos acontecimentos que por nós passaram e a conclusão ainda  com vivencias  diferentes é quase sempre a mesma, dias felizes outros menos bons e alguns mesmo difíceis, mas isso é viver, por isso deixo aqui expresso para todos os que me visitarem e a todos os seres viventes , procurem na dualidade da vida o fardo menos pesado para carregar, procurem ser felizes por estares vivos por podem dizer" hoje é o primeiro dia do resto da minha vida".

POSTE DE LUNA

domingo, 11 de dezembro de 2011

PARA TODOS UM BOM NATAL

 Quase todos os anos me indago sobre o que escrever sobre o Natal que não seja sentido por nós ou não escrito por vós e chego sempre à conclusão que já tudo foi dito.


Mas…alguém um dia disse:” quando o homem quer a obra nasce” , eu diria também quando existem valores como a união da família o amor a fraternidade o Natal acontece, este presépio é feito há 21 anos consecutivos  por esta família onde mãe e filho pousaram para a foto, gente simples de coração grande, palavras que são ditas com sinceridade, um pouco da vida confessada sem rodeios ou procura de palavras bonitas.

o presépio fala da vida do batalhar do dia a dia da força que se encontra na esperança ao amassar o pão para mais uma refeição na mesa,  fala do nascimento de Jesus o Cristo, esse nascimento que deve acontecer dentro de nós, essa estrela guia que todos procuramos essa luz que brilha no nosso coração e que chama amor.

sábado, 3 de dezembro de 2011

solidão


Trágica é a vida
quando derramada
no cálice profundo da solidão
 fenda intemporal
que abriga as memorias
recolhidas na ventania
arrastada pelos tombos
desconectados da existência

POSTE DE LUNA

sábado, 26 de novembro de 2011

LIBERDADE


Calcorreei…
sem  saber calcorreei
pelas madraças da vida,
aos poucos os despojos
das guerras abandonei
e sentinela alerta me fiz
das batalhas íntimas,
procurando transmutar
a dor, o sofrimento,
no lenço branco da paz interior,
de pouco serve a existência
se vivemos  sem viver,
acordados permanecemos adormecidos,
julgando tudo saber, nada sabermos,
assim vamos
correndo ao sabor da ventania
neste mundo torpe e ilusório
teimando escondermo-nos
não do Cosmos, nem dos seres,
mas de nós mesmos
criaturas mutantes
em permanente evolução
só quando nos conhecemos a nós mesmos
podemos cortar as grilhetas invisíveis
sair da prisão sem grades
que nos encontramos
e aí ,sim,aprendermos
o verdadeiro significado da palavra
liberdade

Poste Luna

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Mariposas


As portas eram no sopé da montanha
e de lá fluíam mariposas
engendradas no mundo dos ciclopes.
Distantes do mundo,
vagueavam ausentes do tempo
só o silencio pairava na memória,
eram arcaicos os momentos
em que a virgindade dos pensamentos
era corrompida
pela escuridão da indecisão,
e do saber submerso do tempo,
no vislumbre do nada
na exatidão do tudo
a suave leveza do bater de asas
conectando ao âmago do ser
faziam resplandecer de luz
as portas abertas
no sopé da montanha

Poste de Luna

domingo, 6 de novembro de 2011

Orla costeira


Na orla costeira
dos pensamentos
a vida, como o mar,
vai  deslizando
na acalmia,
ou nas águas turbulentas
do destino,
o sentido é o que lhe queremos dar,
ou vogando ao sabor da maré
ou remando contra ela,
nem sempre o caminho mais fácil
é o que nos leva
a porto seguro.
Tudo é uma questão
De livre arbítrio

Poste de Luna

sábado, 1 de outubro de 2011

Divagando


Hoje apetece-me escrever, nem sei bem o quê, mas sinto essa necessidade, as palavras só tem o valor que têm, ou aquele que lhes damos, por vezes podem nos levar ao céu ou deixar-nos completamente desfeitos, muitas vezes me pergunto se não damos importância demais ao que nos é dito, porque somos tão influenciáveis ás palavras, porque nos deixamos manipular tão facilmente, não seria mais fácil conhecermos quem somos na verdade tentarmos mudar o que não achamos razoável sem sentirmos esses estados de alma que por vezes são tão agressivos que nos levam à depressão acabamos por ficar como num túnel olhando a luz lá no fundo sem forças para a tocar.
Vivemos num mundo materializado demais onde as aparências são a marca chave do dia a dia, ser o melhor ultrapassar todos, chegar primeiro, não importa como, acabamos por nos tornar um monte de entulho arrastados pelas águas da vida, só mais tarde bem mais tarde o vamos entender, somos moldados pelo meio ambiente pelas palavras e deixamos que os nossos egos os nossos quereres comandem a nossa vida, julgamos ter o poder de controlar tudo e todos e nem a nossa existência sabemos orientar, que fazemos desta nossa passagem neste planeta se não soubermos cultivar a paciência o perdão e sobretudo o amor, sobre o amor já tantos poemas foram feitos já tanto se escreveu, mas continuo a perguntar muitas vezes a mim mesma o que é o amor, não o amor dos sentidos pois esse tipo de amor é egoísta, dá mas também exige  e o amor não é egoísmo é dádiva pura, o amor vive no universo, quando olho a natureza vejo amor puro onde tudo nos é dado sem nada ser pedido, ainda assim com as nossas mãos destruímo-la, o amor é algo tão sublime tão fácil de dar ao outro mas que nós por medo, vergonha, egoísmo pelo nosso egocentrismo, fechamo-nos no nosso mundo feito de papelão e não olhamos para o lado fazendo o que Jesus Cristo nos ensinou, a perdoar e a amar, penso que é isto que viemos fazer ao Planeta Terra um aprendizado para nos tornarmos seres mais luminosos mas quão difícil é, porque não é difícil viver mas sim saber viver.

poste e foros- Luna

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

poema ao meu anjo


Nas águas recônditas do amor,
naveguei sentindo
a brisa sibilada da paz sem tempo
descobri o eco sensorial do vento,
e sentindo o despertar,
a  beleza da aurora boreal,
pintei sem pintar
as células matizadas do etéreo sentir
levitei nos braços do meu anjo
e na leveza do provir
Fui transladada ao paraíso.

poema e fotos Luna



terça-feira, 20 de setembro de 2011

SONHOS


No desdobramento que todos
temos ao dormir,
a alma sai do corpo físico
para o mundo dos sonhos...
O mundo dos sonhos corresponde ao esotericamente chamado mundo astral ou dos mortos e vivos. Este estado é regido por cinco dimensões (dimensão é medida), duas mais das que nos regem aos humanos no mundo físico. Lá não existe a lei de gravidade, pois saltamos e nós ficamos levitado, podemos voar, etc. Se lhe chama mundo dos mortos e vivos, pois quando o corpo físico morre, a alma se traslada à região dos sonhos e quando os vivos sonham a alma sai do corpo físico também para realizar sua transladação ao mundo dos sonhos. Lá nós vemos os vivos e os mortos. Quem o duvide lhe perguntamos: porque nos vemos nos sonhos com os que morreram?

O esotérico é o oculto, o oculto em nós mesmos, pois em nós mesmos encontramos a resposta a toda a incógnita existente uma vez que nos vamos conhecendo. Por isso está aquilo de: "Homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses"
.Samael Aun Weor

sábado, 17 de setembro de 2011

São mármores


São mármores
pedras frias e coloridas
que o tempo constrói
sobreviventes mórbidos
de histórias de vida
que o tempo destrói
narrativas escritas sem papel
em pensamento sem letras
neste mundo doce
com sabor a fel.

 poste de Luna


domingo, 11 de setembro de 2011

A PALAVRA


“Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silencio neste mundo”
Oscar wilde
A palavra, passamos o tempo a tagarelar, falamos, falamos demais, hoje em dia não temos tempo para escutar e obrigamos que os outros nos escutem, mas a palavra pode ser tão dúbia e quem a recebe nem sempre a escuta como gostaríamos, por isso se diz que devemos ter muito cuidado não com o que metemos na boca mas o que sai dela.
Poste e fotos Luna

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

" varinha de condão"


"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".
(Fernando Pessoa)

Porque cada momento é único, deve ser vivido com a intensidade do instante presente, pois o dia de ontem já passou e o amanhã não sabemos se chegará, só o hoje existe realmente, o tempo não importa até porque muitas vezes ele é psicológico e só serve para atrapalhar o que podemos viver com intensidade e ao divagarmos ao perdermo-nos em subjectividades sobre o futuro sobre o passado deixamos passar o dia de hoje , o verdadeiro dia que podemos ter a “varinha de condão” e com magia descobrirmos os pequenos instantes da vida que se transformam em felicidade, ou com a mesma “varinha de condão” entendermos que mesmo os momentos menos bons contribuem para o nosso aprendizado neste plano tridimensional , pois na vida tudo passa, tudo de uma forma ou outra acaba por passar, assim nos ensina a nossa essência pelo nascimento e pela morte.
Poste e fotos de Luna

domingo, 4 de setembro de 2011

nem sempre é noite


Existe o lado escuro da noite
onde os fantasmas 
açoitam a mente
projecções disformes
medos insondáveis
labirintos húmidos e escorregadios
que falseiam a vida
tantas vezes vivida sem viver.
Mas existe uma janela
que deve ficar aberta
para entrar a luz mágica
da fé, da persistência,
do acreditar ,
pois como as arvores criamos raízes
que vivem na família,
na amizade, no amor,
o aprender a beber essa água divina
é o que nos pode suster
manter hirtos como
as árvores que morrem ,mas de pé.
poema e fotos _luna

terça-feira, 30 de agosto de 2011

estrela da manhã


Mergulhei nas águas cálidas
de translúcido sentimento
azul projéctil
certeiro no coração,
navego em oceanos
onde a acalmia cintila
nas flores renascidas
dos espinhos adormecidos.
És a estrela guia
A luz incandescente
O brilho do meu olhar

 fotos e poema Luna

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

simples flor de amor


Entrei no túnel da vida,
vi entrelaçadas vivências
ramificações de tudo e de nada,
zonas sombrias onde a dor penetra
mas… sempre existe a luz
mesmo no meio das trevas,
no caminho da cegueira
no labirinto das confusões,
a fonte cálida dos sentidos
nos espera e presenteia
com um nenúfar perfumado
transformado como por magia
em pérolas de sereno amor

fotos e palavras de Luna


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Teias


De teias tecida,
de vida lavrada,
entre o tudo e o nada
fica o  dissecar suspenso
entre a terra e o ar
folhas circunflexas, rasantes,
sentindo o juízo final
amnistia fatal
procurando entre o bem e o mal
o sulco promissor,
do provir, amanhã.

Poema e fotos de Luna

domingo, 7 de agosto de 2011

éter da dor


Foi há tanto tempo
era ainda menina, criança,
as escarpas sinuosas da vida
rasgaram-me a pele
dilacerando os meus sonhos,
ainda assim teimei em fantasiar
pois o acido que conspurca
que corrói, que causa dor,
não pode adulterar
a mente pura das crianças.
Caminhei sonhando,
caindo me levantei
levantando-me caminhei,
e o tempo passou,
aprendi a utilizar
o éter do perdão
assim adormeci as feridas.
Hoje sei…
que o tempo pode tardar
mas quando se acredita
podemos transformar
os sonhos sonhados,
em sonhos vividos,
e o amor acontece.
Poema e fotos de Luna




segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ensina-me a dizer ” amo-te”


Ensina-me a dizer ” amo-te”
palavra tão forte
que sinto temor em pronunciar,
ensina-me o que é o amor
pois  se nunca o tive, não o sei,
meu farol, meu guia,
meu príncipe encantado,
como uma gaivota
contigo quero planar
nessa ilha perdida
que aos poucos vamos desbravar,
pode ser por mar ou por terra,
 à idade média podemos voltar
quem sabe percorrer o espaço sideral,
mas sim eu sei que contigo a meu lado
o lugar pouco vai importar.

Poema e fotos Luna

sexta-feira, 8 de julho de 2011

barco à vela


Meu barco à vela, navega,
rumo ao cais seguro,
como uma onda do mar
segue a rota da esperança
e vem beijar a areia da praia
num acto de entrega de amor

poema e fotos Luna

quarta-feira, 6 de julho de 2011

DESABAFO



Gostava de entender o significado da vida, da morte, da nossa breve passagem neste plano tridimensional, o sofrimento que cada um de nós arrasta desde o nascimento até ao momento final, posso até entender o que os livros falam, o que as religiões dizem, a procura da fé o misticismo, a procura interior a forma como cada um de nós se agarra ao seu próprio sentido de vida, mas o que é entender, o que significa essa palavra, o que penso  entender se nada entendo o que é a verdade ,é o que eu julgo, ou o que pensam os outros de um mesmo assunto. Que faço neste mundo tortuoso feito de espinhos  e poucas pétalas, poucos aromas, o que faço se me sinto impotente perante as dificuldade, as tristezas dos seres que me rodeiam, o  que faço aqui se não sei quais as palavras certas , como se estender a mão a quem pode querer saltar de um precipício, a vida é um precipício constante é uma fúria louca prestes a desferir uma implosão interior a qualquer instante, por vezes não sei se é o mundo que está louco, ou se sou eu que enlouqueci.

Fotos e texto luna

terça-feira, 5 de julho de 2011

Quem sabe o que é a vida


Quem sabe o que é a vida
e o que nos vai reservar
um dia sonhos perdidos
outros o coração de pernas para o ar
são estradas, são caminhos,
e encruzilhadas também
vejo lágrimas carpidas
sorrisos no olhar
somos  gente comum
companheiros de viagem
nesta terra de ninguém,
existe esperança
no verde campo em flor
sem metas traçadas
sem desígnio na chegada
sem quereres de força maior,
atravessamos pontes ,
voamos como pássaros no ar
procuramos a felicidade
onde não a podemos encontrar,
e afinal ela vive bem perto de nós
numa palavra, num olhar
numa mão , num abraço
nos sentimentos ,
no simples acto amor.

poema e fotos Luna

domingo, 3 de julho de 2011

CRISÁLIDA


Hoje acordei
olhei o céu
e encontrei o sol a lua
 as estrelas do mar,
mas algo não batia certo
estaria eu a dormir
ou simplesmente a sonhar,
de repente vi um anjo
que falava com doce voz ,
ele dizia
que as pérolas vivem no mar
mas também dentro de nós,
existe  uma crisálida
tantas vezes por desvendar
é só esperar o tempo certo
e deixar a  borboleta voar.

Poema e fotos Luna

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Um dia vai acontecer




Um dia vai acontecer,
não sei quando
e nem é importante,
mas não quero que esse momento
seja disforme sem sintonia,
meu corpo vai estar gélido
e de olhos fechados
vou divisar a eternidade,
vou ver mais alem
 do que em vida vi
mas gostava,
sim, gostava muito
que quando o cordão de prata
os céus  cortarem
e a minha alma se libertar
o corpo inerte tenha ajudado
pela sintonia do amor
a elevar a essência do Ser.

Poema e fotos Luna

quarta-feira, 29 de junho de 2011

espera que vou contigo...


Espera…
que eu vou contigo,
deixa-me acordar
despertar da sonolência
de falta de sentimentos
da falta de emoção,
espera…
que eu vou contigo
por esse campo florido
cravejado de pirilampos
e com essa luz
das estrelas da terra
vou iluminar-te minha sombra
para que deixes de me perseguir,
espera que eu vou contigo…
a caminho do tempo sem fim

poema e fotos  Luna

sexta-feira, 24 de junho de 2011

movimentos da mente



Em outra dimensão
transportei no meu regaço
as estrelas prateadas
que matizam o céu.
Nesta dimensão
entrelacei sonhos
no teatro da vida
que corroem o tempo
digladiando o pensamento,
vivendo, morri…
balancei no pináculo incerto,
nas frágeis construções da mente,
e adormecida
esperei por uma eternidade qualquer
onde possa deslindar os mistérios,
deixar que  os movimentos etéreos
em passos de dança levitem
e soltem os acordes nostálgicos
que sinto no ar.

Poema de Luna