Sepulto as brumas emudecidas
na aura cintilante da mente,
arquitectura remota dos sentidos
em açoitadas nuvens e murmúrios do ar,
como alegoria pintada pelo olhar insondável
sinto os odores celestiais
na luz radiosa e incisiva das trevas,
entre relâmpagos incendiários
ribombam lilases, amores-perfeitos,
nas águas do vento à luz do luar,
são visões de ascetas, proféticas,
Ungindo a vida ao tempo do tempo sem fim
Poema e fotos luna