astrespiramides

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012




Balancei no vento incerto
nessa poeira que vai e volta,
senti  a chuva gélida
apoderar-se de mim
vislumbrei as nuvens negras
embrulhadas num manto de tristeza,
não sei se vi o tempo ou se me vi a mim,
as vagas gritam-me na praia do silêncio
que não passo de um especto vivente,
convidam -me a entrar nas águas
mas não consigo atravessar o Oceano a pé
a minha vida tem o peso da Terra
e eu sou frágil de mais

Poste e fotos de Luna

13 comentários:

  1. Olá,duas fotos bem conseguidas acompanhadas de um belo poema que fala por si.
    Beijinho

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  2. Todos o somos, Luna... principalmente diante de nossos próprios oceanos! Boa semana, belo post.

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  3. Quase todos nós ondulamos entre e força e a fragilidade, entre certezas e dúvidas, entre impulsos de controlo e desejo de que tomem conta de nós...

    Beijo meu.

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  4. Olá, Luna!!
    Todos temos um pouco de fragilidade diante da vida. Tentamos ser fortes, diante dos fatos.
    Lindas fotos!!
    Uma bela semana prá vc!!
    Bjs!!
    Márcia

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  5. Eu vivo constante na ondulação da fragilidade da angustia e incerteza, mas continuo remando contra a maré.
    Boa semana minha querida

    beijinho e uma flor

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  6. acho que todos somos frágeis de mais.
    o poema repleto de sentires denota uma mescla de tristeza.
    novos dias virão.
    as fotos muito belas.
    uma boa semana.
    um beijo

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  7. Somos seres tão frágeis, Luna!

    Beijo :)

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  8. A fragilidade faz parte da vida ,nascemos frageis e continuamos frageis perante a vida, decepçoes sempre teremos porque somos simplesmente humanos ,beijo Luna

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  9. Todos tentamos ser fortes mas a fragilidade por vezes vence.
    Sempre lindas fotos!
    Bjs

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  10. Hola Luna,a veces quien se cree frágil es quien más fuerza posee.

    Besitos

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  11. O poema é absolutamente cativante. Divido-o em duas partes e que terminam em de forma soberba: A primeira parte que antecede e culmina em «[…] não sei se vi o tempo ou se me vi a mim […]» e a segunda, que principia nas vagas e que encerra o poema
    «[…] a minha vida tem o peso da Terra […]» («[…]e eu sou frágil de mais»)
    Fotografia igualmente belas e sedutoras.
    Beijinho

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  12. Excelente poema e fotografias....
    Passe no meu blog que tem um Prémio....
    Cumprimentos

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