Sou prisioneira
Entre palavras amordaçadas
E pensamentos contraditórios
Que penetram em mim
Numa dança magica
Sinto-me envolvida, amordaçada,
Grilhetas invisíveis
Nascem no fundo do meu ser
Sou subjugada, aprisionada,
Como barco naufrago
Deslizo ao sabor do vento
Até encontrar o farol guia
O meu porto seguro.
Maria José (Luna)