Entre o espanto, o espantalho
acordou
O seu fato poido e molhado
Estava resplandecente de luz,
Olhou os campos floridos e
floresceu,
As flores do aldeia enfeitavam o
seu chapéu,
De braços abertos saudou a
Primavera
Que balançava as searas que
sussurravam ao vento,
E as espigas sorriam ao verem a
cara do espantalho
Olhando os pássaros voando e chilreando
em seu redor,
Tinha de ficar vigilante estava a
nascer novamente
a poesia que move o universo.
Luna