As gaivotas vão voando, pipilando…sinto a liberdade no seu
planar, mas o que é a liberdade, dizem
que a nossa liberdade acaba quando começa a do outro, mas é tão abstrata essa
ideia, liberdade de falar, de estar, de sentir, de fazer, de…de…paro por
instantes de olhar as gaivotas, fecho os olhos e contemplo o meu sentir, a dicotomia
entre o Ser e o querer, Sinto a liberdade do Ser como a verdadeira liberdade a
que vem de dentro de nós o apaziguamento da alma, a conciliação do espirito com o corpo físico, mas
indubitavelmente são os quereres que prevalecem e as falacias do eu
aprisionam-nos tragicamente fazendo-nos
perder a liberdade que tanto anelamos ,e vivemos presos em prisões sem grades
chegando mesmo a fazer guerras para conquistar a liberdade.
Foto e escrita
Luna (Maria José Pereira)