astrespiramides

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domingo, 31 de dezembro de 2017



O sol se vai, a lua esta quase a chegar é a ampulheta da vida, do tempo a trabalhar, que nos possamos despedir deste ano como heróis das experiências que ele nos deu e as possamos arquivar nas folhas no livro gasto do tempo, um novo ano esta a chegar como as sementes deitadas na terra e novamente pequenas flores voltam a despertar, são os ciclos que podem enriquecer e trazer a felicidade que sempre almejamos, Boas Festas, boas energias, que o amor fraterno ilumine as nossas vidas.

LUNA

terça-feira, 10 de outubro de 2017

“ O que  significa  mil anos ou ontem”, “ perto ou longe “?. Quem se mantiver calmamente no centro de si mesmo compreendera  a ilusão do tempo, os seus jogos e sombras, a sua fantasmagoria. O ardil do tempo consiste em fazer-nos  crer que se escapa, quando na verdade ele volta sem cessar e nunca deixa o círculo.

Sabedoria Ameríndia.

Porque dizem  que o tempo não existe se o sentimos passar, sentimos o tempo através do relógio e o que se encontra distante fica mais próximo ou será que o que por vezes está perto tende em se distanciar, näo sei mas acredito que o tempo não existe na imortalidade da alma, como explicar por palavras a dualidade em que nos encontramos, a ilusão a que a mente nos  transporta a ilusão do próprio tempo, a ilusão do que é a vida e a morte.

Maria José Pereira
(Luna)

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Foi num passado recente
que me perguntava…
o que faço aqui, porque nasci,
pensava nunca entender
e sentia a minha inutilidade.
Era como uma gota de orvalho
pisada na grama da manhã.
e procurava fora de mim
a hipotética felicidade.
A vida molda, complementa,
abre portas e janelas quando
desventramos bem dentro do nosso ser
as camadas egóicas
que nos leva à vida ilusória,
acabamos descobrindo a imortalidade da alma
e entre margens do rio
vamos compondo a sinfonia inacabada.

Maria José Pereira
Luna

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Era já tarda da noite,
o sono corria veloz, entre o silêncio libertador
que apazigua a mente,
e o vento frígido, dilacerante dos pensamentos,
escutei um sibilado
como uma Gárgula guardiã da Catedral do tempo
que me dizia…
“Que esperas da vida?
Que procuras na terra?
esqueceste que és um joguete no Cosmos
que vives para ele viver?
Se queres evoluir não te esqueças,
que o amor é dar sem esperar receber,
dorme o tempo
que te resta da noite
vive o tempo que te resta da vida,
aprende o que è plantar,
pois é breve este teu passar

Luna
Maria José Pereira

sexta-feira, 18 de agosto de 2017


São folhas secas de inverno
que o tempo dourou
que o tempo tombou,
prenhe de sabedoria,
que o vento embala,
a terra molhada lhes oferece o aroma
inebriante que possui,
e elas se deixam levar
na doce caricia do movimento,
pois sabem que nada se perde
mas que tudo se transforma



foto e poema Luna-
maria José Pereira

na sublime 

quarta-feira, 19 de julho de 2017

O outro sou eu,

quando vimos no outro ou nos dizem coisas que  nos incomodam, eles estão a entregar-nos trabalho de auto-conhecimento, fazem-nos sair da nossa área de conforto e trabalhar o que nos convencemos que não temos ou que já ultrapassamos, mas na verdade está tudo escondido na autoconsciência, quando por exemplo alguém nos acha pessoas intolerantes, em vez de ficarmos agastados e alterar a nossa energia, acima de tudo devemos ter compaixão pelo nosso irmão e procurar bem no fundo de nós se existe algo de verdade nessa crítica,pois a verdade é dúbia, o que eu vejo e sinto pode ser diferente do que o outro está a ver ou a sentir, no entanto devemos ser gratas a essas pessoas pois sem elas seríamos sempre iguais tem ter hipótese de evoluir como seres humanos e espirituais.

Maria José (Luna)

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Somos seres humanos e espirituais, quando ingressamos na terra de nada nos lembramos  e trazemos tudo por desenvolver, física e espiritualmente e como dizemos tantas vezes “ aprender até morrer “.
Nao nos lembramos dos acordos que fizemos lá no alto tanto com seres nossos irmãos como do que precisamos fazer aqui na terra para nossa alma evoluir  e  a nossa vida acaba por ficar perdida e parece que  nada corre bem, não entendemos o que aqui vimos fazer e tudo vira uma confusão.
Existem 4 grupos principais  dos quais fazemos parte, mas há um dos quais se encontra mais identificado em cada um de nós, é só nos conhecermos para podermos fazer algo em relação a isso, um dos grupos sao os cobiçadores, normalmente existe nas pessoas com baixa auto estima, achando que todos sao melhores do que eles, e projetam-se nas outras pessoas, outro grupo será a  dos viciados e aqui não são só pessoas com vícios de drogas, álcool, mas também coisas que passam mais despercebidas como compras, viagens etc. e estão completamente agarrados muitas vezes sem se aperceberem,
existe um outro grupo que vive de apegos, seja do passado, seja de coisas ou pessoas e finalmente os que vivem em constante procura, na verdade este último será o melhor mas todos nós temos um pouco de todos. Penso que o auto-conhecimento o vivermos o mais possível despojados de nós mesmos menos materialistas, abertos ao outro tendo sempre em mente o amor e o perdão, e o caminho se vai fazendo.    


Maria José (Luna)

sexta-feira, 7 de julho de 2017

O ato de perdoar não requer a reabertura de velhas feridas , mas sim, a sua cura. Transforma-nos em  co-criadores da nossa realidade, pois tem relação com a capacidade de escolhermos como reagir às situações de nossa vida.
Hammed

foto -Eira do Serrado-Madeira
Luna ( Maria José Pereira)

segunda-feira, 3 de julho de 2017


  • Foi à muito tempo, no dia em que nasci quando o meu anjo me colocou nos braços de minha mãe que me disse “Vou-te deixar esta pena alva, tão branca como a pureza que trazes do céu ela vai caminhar contigo ao longo da vida é um pouco de mim para te lembrares que enquanto estiveres de férias na terra deves de a conservar assim pura, ela será o reflexo do teu comportamento, não deixes que ela se suje com maldades, intrigas, egoísmo, falsidade, tenta nas encruzilhadas não ir pelos caminhos esconsos que escurece a alma, quando tiveres dúvidas pára e escuta o coração é lá que me vais ouvir eu te estarei a dar a mão para branqueares  esta pena que te deixo, não tenhas medo de voltar atrás, não tenhas medo de recomeçar, de pedir perdão, deixa que a humildade habite em ti pois ela não é uma forma de fraqueza como tantos pensam, um dia vais entender como é breve este caminho e só as sementes  de amor que plantares poderão vivificar aqui na terra, e quando te vier buscar novamente para voltarmos para casa quero encontrar esta pena assim como te estou a dar, como ela se encontrar assim se encontrará  a tua espiritualidade, até sempre meu pequeno anjo.

  • Palavras e pintura de (Luna) Maria José Pereira 

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Sonhando, caminhei pela estrada não sozinha como sempre imaginei, mas pela mão de quem me quer bem, existem anjos na terra e anjos no céu, sopros divinos que como aragem nos sopra  e sem saber de onde nem como, nos embala os sentidos e faz da vereda por vezes escarpada um campo de papoilas que entoa na nossa mente como melodia que quebra as amarras do desconforto físico e psíquico, nada acontece por acaso, assim o penso e sinto,  tudo tem uma razão de ser  neste universo onde cada peça se encaixa na perfeição.


Maria José Pereira (Luna)
Foto tirada em Peniche

quarta-feira, 14 de junho de 2017

SORRIR

Como é gratificante ver um sorriso no semblante de qualquer ser, mas que seja fidedigno, olharmos nos olhos e sentirmos a beleza da alma, curiosamente encontramos essa beleza no sorriso das crianças, mas não só, estou a lembrar-me uns anos atrás quando ia caminhando para o trabalho na marginal junto ao mar imbuída nos meus pensamentos,cruzou-se comigo uma senhora penso que era japonesa nao me disse nada mas deu-me um presente que perdura até hoje um sorriso saído do coração, por vezes há chaves mestras para adoçar os nosso dias e um sorriso doado ou recebido pode fazer a diferença no dia de um de nós.

Maria José Pereira ( Luna)

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Era o começo do recomeço, onde o pouco que ainda tinha sido escrito, revelava que nas ondas indeléveis e jubilosas, circundavam os olhares inertes de quem olhava sem nada ver.
A vida palpitante que se escondia para lá do nosso olhar, nesse mar desconcertante com tão majestoso habitat, tão pleno de magia.

Mas quem sou eu para falar do encantamento que fica para lá do olhar, pois se mesmo de mim pouco ou nada sei, escuto a cada momento os barulhos ensurdecedores que me questionam a cada instante, são como ondas em dia de vendaval que me esmagam contra as rochas escarpadas da mente, e procuro o antidoto na harpa melodiosa da família, dos amigos do próprio universo, que extirpem os acordes nostálgicos de uma  vida desafinada, para assim escrever uma sonata com as notas do coração e o sentimento da alma.
Maria José Pereira ( Luna)
Foto Nazaré

quinta-feira, 20 de abril de 2017


A verdadeira felicidade, encontra-se em seguirmos o nosso coração que é como dizer, fazer o que realmente gostamos, passamos a maior parte das nossas vidas presos a trabalhos que nos castram, a pessoas que fazemos por suportar, a lugares que nos causam repulsa, e a tantas outras situações que nos reprimem, e vamos encontrando desculpas para a nossa miséria,  e porquê? vivemos condicionados pelos nossos medos, esquecemo-nos de viver, ou pior ainda pensamos estar vivendo mas morremos a cada instante, e a vida é tão breve para desperdiçarmos os anos, os dias mesmo as horas que a partir do nascimento vão ficando menores, é necessário parar um pouco e perguntarmo-nos “ o que eu quero de verdade, quais são os meus sonhos, o que desejo viver”, e a partir desse instante reprogramarmo-nos, vencermos os medos e percorrermos o caminho que leva ao destino escrito por nós, o universo retorna a cada um  aquilo que lhe damos, somos o que pensamos, então só quando nos amamos e aprendemos a viver unos com o universo, podemos ter o brilho das estrelas e voar de encontro aos raios de sol não como Ícaro, nas com a leveza de uma ave que aprendeu a voar.



Maria José Pereira

Foto Peniche

terça-feira, 11 de abril de 2017

um abraço


Pode haver pouca coisa na vida, mas… quando alguém nos estende os braços e acontece um abraço forte, quente e verdadeiro, é como uma explosão dos sentidos onde o Ser é transportado ás reminiscências do passado em que  a mãe nos abraçava e nos sentíamos seguros é aquela energia inexplicável que brota de uma pessoa para a outra, e energiza todo o dia  como uma explosão de flores multicores de várias fragâncias a brotar do universo.

Maria José Pereira ( Luna)

sábado, 25 de março de 2017


O tempo vai passando, vamos amadurecendo,

O que procurávamos outrora, que valorizávamos,

As capas sobre capas que nos protegiam

Por vezes tão subtis que nos tornamos prisioneiros

E acabamos caindo nas mesmas repetições,

Vitimas de nós mesmos…

Vão perdendo a utilidade

Isto acontece no momento que olhamos para dentro de nós

E deixamos de buscar no exterior a inexistente

Formula mágica da felicidade

Somos responsáveis pelo que fazemos ou dizemos

Não como os demais as recebem.

A verdadeira felicidade encontramos

Quando sentimos a paz interior

E os alicerces da vida

Presentes na família e nos verdadeiros amigos.


Maria José Pereira (Luna)

quarta-feira, 22 de março de 2017


Amizade,

É como um por do sol que se renova cada dia, como um nascer do sol que nos dias de nuvens negras faz a manhã se tornar radiosa, amizade é um sentimento de esperança que estende os braços num abraço de força e amor desinteressado, amizade é a estrela que brilha na noite pardacenta da solidão interior, é o ombro doado, a boca em silêncio do coração que sabe escutar, a verdadeira amizade é partilhar mesmo o que já não se tem.  E com isso sentir a amplitude de felicidade partilhada.


Foto de S.Martinho do Porto
M.José Pereira ( Luna)