Olho através das vidraças,caem gotículas
que escorrem e se estilhaçaram no chão,
o Outono Chegou, as folhas velhas esvoaçam ao vento
enquanto existem as que negam se desligar do galho da vida,
terão elas o poder de sobreviver?
Desvio os olhos da janela e visualizo uma flor solitária à beira do caminho,
É como a vida vazia de tantos seres
que só permanecem pela memória dos afectos
e a cada dia que passa o frio mistura-se
na sala nostálgica da mesa posta só para um,
a maior iguaria fica trancada na garganta
onde as palavras adormecem caladas,
na cadeira fronteiriça lembranças…
um vulto, um sorriso , promessas tantas por cumprir,
mas nos olhos o peso da vontade
na força dos insubmissos que não se vergam à dor
ainda que o Inverno da vida já tenha chegado.
Luna
Lindo e ainda que o inverno da vida tenha chegado, há sempre lugar para todas estações! bjs, chica
ResponderEliminarQuerida amiga como é maravilhoso ler tão belo momento apaixonante do princípio ao fim ,desejo-lhe uma semana muito abençoada ,muitos beijinhos no coração felicidades
ResponderEliminarBelo, Luna! Andava com saudades dos teus belos posts. Boa semana!
ResponderEliminarE, contudo, no aconchego, ou numa certa percepção de aconchego, por um certo prisma, que pode ser o da esperança, o inverno pode mostrar-se acolhedor e cheio de primavera.
ResponderEliminarUm poema bastante intenso. Sinto que vem de dentro e sinto-o bem dentro.
Muito bom.
Beijinhos