astrespiramides

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segunda-feira, 1 de julho de 2013

sombras e reflexos


 
Sinto a fadiga da sombra
Que me acompanha e me segue,
Reflexo de mim,
Como um verme grotesco
Que se arrasta no lodo da terra,
Olho o passado
E ela sempre me acompanhou
Nos pesadelos macabros
Que sustentam a vida,
Mas célere é o meu pensamento
Que transita pelo futuro
Nas turvas águas de incertezas e desilusões,
Olho a minha sombra presente, presente em mim,
E numa ultima despedida
Deixo-a partir como folha sinistra, traiçoeira,
E o meu corpo fica estagnado, gélido,
Nessa ultima despedida
A sombra partiu, mas a sombra ficou
 Poema e fotos Luna

11 comentários:

  1. Intensidade nas palavras, beleza nas fotos. Lindo conjunto! beijos, ótimo JULHO! chica

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  2. Um lindo momento talvez um pouco sombrio ,mas maravilhoso nas palavras ,apenas desejo que cada um de nos possa enxerga-la para que possamos libertar toda a dor que assombra a nossa alma ,muitos beijinhos Luna

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  3. A danada da despedida sempre me deixa sem graça.

    Um beijo grande

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  4. Luna,vc é super sensivel,poetisa!Muito comovente poesia e como ficaram perfeitas essas fotos!bjs

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  5. Bom dia Luna. Vamos dissipar as sombras grotescas da vida.
    Procuremos as sombras frescas e reconfortantes.
    Lindos os teus versos. Difícil comentar. Sombras da alma ?

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  6. Mesmo partindo, deixa sua marca na chamada lembrança. Muito belo, Luna. Bjs.

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  7. Recordações e lembranças de um passado que ficou marcas e teima em acompanhar.Lindo poema assim como as fotos.Bjs

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  8. Olá Luna sublimes palavras desenhadas pelo teu pensamento, escritas com a tua alma linda e emolduradas pelas tuas fotos belíssimas! As sombras sempre nos vão querer acompanhar, mas virá um dia em que a aurora as dissipará. Beijinhos de esperança. Ailime

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  9. Belissimas fotos!
    Um poema profundo e muito comovente, nele está a tua sensibilidade Luna.

    beijinho e uma flor

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  10. Luna Luna...
    Um pouco sombria a tua poesia...
    Tu que és alegria!
    de onde vem tanta dor?
    Que vá tudo nas águas turvas de um ribeiro qualquer! e deixa a sombra partir...!
    O teu poema é belo e comovente;
    Um beijo amiga, Célia

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  11. E quando as sombras ficam...que se há de fazer?

    Beijo

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