astrespiramides

astrespiramides

quarta-feira, 29 de abril de 2015

MÃE


Mãe é um caminho sem volta, de aflição e amor supremo, ser mãe é uma ligação incondicional que o tempo não desfaz, é carregar no colo o diamante mais precioso que o dinheiro não paga, é a bênção de Deus transformada em anjos no ventre de uma mulher. Existem também mães que não sentem este amor e deixam cravadas mágoas difíceis de cicatrizar no coração dos seus filhos, ainda assim continuam a ser mães e as responsáveis pela nossa vida, algo que nos devemos sentir agradecidos, não é a nossa mãe que tem culpa se o nosso caminho não foi o mais feliz, é claro que o amor que se dá a uma criança pode fazer toda a diferença nas escolhas que um dia farão, no entanto são essas escolhas que nos vão fazer ou não pessoas de bem e o amor e o perdão devem estar sempre presentes no nosso coração.

O dia das mães está a chegar e eu agradeço á mãe que me concebeu e á que me criou a oportunidade de ter nascido e crescido, que os anjos do céu as possam embalar nas suas asas e se um dia forem estrelas que possam iluminar o meu caminho.

Um beijo terno a todas as mães do mundo

Foto e escrita Maria José Pereira (Luna)

segunda-feira, 27 de abril de 2015


Sorvendo a brisa lânguida que me oscula a pele, fito o horizonte, aquela linha prepotente que teima em decidir  até onde posso vislumbrar, mas nego-me  a ser domada controlada no meu olhar ou na minha imaginação, sei que, não é porque não vejo que não existe algo mais, aliás, mesmo dentro do limite do meu horizonte tanto há que coabitando no meu espaço continuo Como cega sem ver o essencial o verdadeiro caminho que me foi traçado á nascença.
Entrei no comboio da vida sem bilhete, sem pedir, sem escolher e travo esta etapa  sem sequer conhecer a paragem em que vou sair, trem que corre a alta velocidade fico a olhar pela janela e vejo que tudo passa, as pessoas, os caminhos, as estradas, passa o tempo ou será que tudo se mantém estático e sou eu que passo pelo tempo, sou eu que tenho o poder de mudar, alterar situações , no meu livre arbítrio continuo presa no comboio  como presa se encontra a minha alma nas grilhetas  na cela sem grades que construi com as minhas vontades  com as escolhas egoicas  em prol da elevação da alma.
Afinal sou só um ser imperfeito, procurando desvendar os porquês mas sem força suficiente para domar as feras que me correm .
 
Maria José Pereira (Luna)

quarta-feira, 22 de abril de 2015

A Alma



Meditando procurei no meu íntimo uma definição para o que é a Alma, a Essência, ou Budata ou o queiramos chamar ao que somos e não vimos. Eu penso que quando nascemos Deus colocou uma semente pura no nosso coração, essa semente é a Alma que vai crescendo com as experiencias que fazemos durante o tempo que estamos na Terra umas boas outras nem tanto, uma vez que o nosso livre arbítrio nos faz tomar decisões que nem sempre são as mais corretas, um dia o corpo físico perece e finalmente a Alma abandona a prisão sem grades em que viveu e parte de encontro á eternidade, aí os atos feitos neste mundo vão ser pesados na balança da justiça e dependendo da religião que professamos será Jesus Cristo, o Chacal ou seja quem for vai pesar as nossas ações e se o plano da balança pender para o negativo a Alma vai ter de se expurgar até finalmente poder entrar no jardim do Éden.

Maria José Pereira (Luna)

domingo, 7 de setembro de 2014


A vida é um encontro diário com o que nós somos, e é a forma em como nos encontramos psicologicamente, mentalmente e fisicamente que vai definir o nosso comportamento e consequentemente as escolhas que nos irão fazer percorrer um caminho mais tortuoso ou leve nesta existência a que chegamos sem sermos ouvidos e um partiremos ainda que não estejamos preparados.

Somos todos seres muito parecidos nos quereres, nas vontades, no fundo todos procuramos ser felizes, mas o que cada um de nós sente por felicidade e como pretende alcança-la, talvez seja aqui, que sendo pessoas iguais iniciamos as nossas diferenças, alguns de nós lutam por realidades materiais quase inatingíveis de alcançar e passam a vida angustiadas por os seus objetivos parecerem cada vez mais longe, tornam-se pessoas mortas vivas que passam na vida sem passar.

Não há dinheiro nenhum que possa fazer uma transformação interior, nada que esta fora de nós nos pode dar essa felicidade tão almejada, tudo é transitório e quando conseguimos o que queremos isso já é passado e a felicidade não perpétua, e andamos assim ás voltas uma vida inteira, é num trabalho interior de aceitação da vida como ela nos chega porque é nas coisas menos boas que se as ultrapassarmos saímos mais fortalecidos, mas sem ódios, sem magoas, sem rebeldia, na vida tudo passa pode não ser no tempo que queremos, mas tudo acaba por passar, existe na simplicidade da vida tanto que não valorizamos, só quando perdemos algo que pensamos ser um dado adquirido sentimos a falta, quantas vezes descobrimos que eramos felizes e não sabíamos.

Luna

Peça de gesso pintada

Luna

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Idoso



Nem todo o dia

Se sente a leveza da alma

Pois nos trilhos vacilantes do destino

A arritmia do coração acontece

Mas olho nos teus olhos

E deixo o sorriso fluir

Pois sei que uma parte fi floresce

Na minha acalmia

Encontras a tua

Assim sendo, seguro tuas mãos nas minhas

E na fragilidade gero força

E sorrio, sorrio para ti

Esculturas pintadas por Luna
Poema de Luna

domingo, 20 de abril de 2014

FELIZ PÁSCOA



Que a Páscoa seja um renascimento em cada um de nós, a via-sacra seja um representar do caminho que cada um deve fazer, morrer a cada instante para o que mais de nefasto vive em cada Ser e possamos renascer das próprias cinzas como a ave Fénix para o convívio familiar, de amizades, ou simplesmente do outro, de coração aberto, deixar as mágoas as angustias as raivas, orgulhos e tanto mais, se desvanecer, pois quanto mais detritos guardarmos dentro de nós mais pesada vai ser a nossa vida e a dos demais.
Os dias passam, a vida passa,
Tudo acaba por passar,
Chegamos a este mundo sem pedir
Partimos sem ser mão no destino
A única coisa que deixamos e levamos
É o amor que despontou
Das sementes que plantamos

LUNA

quinta-feira, 20 de março de 2014

PRIMAVERA

 
 
Entre o espanto, o espantalho acordou
O seu fato poido e molhado
Estava resplandecente de luz,
Olhou os campos floridos e floresceu,
As flores do aldeia enfeitavam o seu chapéu,
De braços abertos saudou a Primavera
Que balançava as searas que sussurravam ao vento,
E as espigas sorriam ao verem a cara do espantalho
Olhando os pássaros voando e chilreando em seu redor,
Tinha de ficar vigilante estava a nascer novamente
a poesia que move o universo.
 
Luna