astrespiramides

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013


 
Quem sabe o que é a vida
Ou os segredos que ela contem
Quem conhece as escarpas,
Encruzilhadas, memorias passadas, presentes,
Quem conhece as grilhetas as amarrar,
As garras afiadas do instinto ao caminhar,
Somos como animais acorrentados
Procurando atalhos para compensar
Passamos o tempo ás voltas
Sem sair do mesmo lugar.
 
Poema e fotos Luna

domingo, 25 de agosto de 2013

Escolhas, decisões



Escolhas, decisões,
As tomamos diariamente
E vão alterar as rotas da vida.
Fazemos escolhas
Para esquecer, não sofrer,
Para creditar que a vida pode continuar,
Fazemos escolhas quando já não suportamos
Olhar e ver a dor refletida no espelho,
Quando contemplamos o mar e a maré
Se enche das lagrimas derramadas.
E fazemos escolhas por tantas outras razões
Escolhas certas, erradas,
Só um dia saberemos
Mas por vezes são essas opções
Que no momento nos tiram do poço,
E mesmo de olhos tristes
Nos fazem regressar á vida.
 
Poema e fotos de Luna

terça-feira, 20 de agosto de 2013


 
Procuramos o despertar
No raiar da aurora,
Talvez eu o procure
Dentro de mim,
Ou na razão de viver,
Na felicidade que se faz,
No amor que dá paz,
E a vida desabrocha a cada dia
A cada instante,
Como a neblina
Oculta em mistério
Orvalhada no poema que é a vida.
 
Poema e fotos Luna

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Não, não sei

 
 
Não, não sei escrever poesia,
Isso deixo para os poetas,
Eu simplesmente
Entrelaço palavras
Procurando no abecedário da vida
Penetrar em realidades paralelas,
E então descubro sonhos, sonhados, vividos,
E de repente abrem-se fendas na matéria
De onde palavras sem sentido
Vão saindo, revoluteando,
Entre adágios sem som,
E formam frases sem precisão
Que se vão desvendando, ou talvez não,
Sentindo os acordes de um violino,
Essas palavras rasgadas da mente
Acabam sempre, invariavelmente,
Estilhaçadas numa folha de papel.
 
Poema e foto Luna

domingo, 11 de agosto de 2013

 Nazaré
Paris
 
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Todos os seres que passam na nossa vida
Trazem uma mensagem, um aprendizado,
Felizes dos que em algum momento se apercebem
Dessa dádiva posta pela natureza
Ao serviço de cada um dos indivíduos.
Quando deixamos de sentir o outro
Com os nossos egos, os quereres as vontades,
Quando procuramos bem mais fundo
Na essência , no saber da alma,
Encontramos então escrito
A beleza  que existe na transmissão das palavras,
Atos, na mão que apareceu
Ainda que possa  desaparecer num momento seguinte,
Porque algo ficou,
Para todas as pessoas que já passaram na minha vida
Para as que ficaram, as que partiram,
A todos agradeço, os momentos bons ou menos bons
Que me ofertaram,
Através deles cresci, amadureci,
Pude fazer essa viagem dentro de mim
Onde a palavra mágica da filosofia perdura,
“ser ou não ser”
É nessa jornada de procura interior
Que aprendo a abrir as asas ao vento,
E nesse caminho entender
O que vale a pena viver, o que deve ficar,
E assim vou atravessando as pontes
Que me levam ao caminho
Que foi decidido para mim ao nascer
 
Poema e fotos Luna

sábado, 10 de agosto de 2013


 
Sinto-me presa
na arvore sefirotica do tempo,
amarras existenciais
como estacas de espinhos aguçadas
que penetram na pele, perfuram a carne,
qual touro ensanguentado na arena
que investe  no nada,
assim sinto que sou.
São as masmorras da vida,
grilhetas presas aos pés
que não deixam caminhar,
choupana mal erigida
que não  deixa sonhar,
sou acolito de mim
mancha que a  vida lançou
e o tempo moldou  
 
poema, pintura e fotos-Luna
 
 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Feridas


 
 
A mente guarda as amarguras desde sempre, desde a infância, ainda que possamos não nos lembrar, as magoas continuam a acumular-se durante anos a fio, e essas dores ao longo do tempo transformam-se em feridas, precisamos perdoar quem nos magoa pois só assim as feridas podem sarar, quantas vezes temos amigos, familiares a pessoa com quem partilhamos a vida que sempre nos adorou e nós também, mas basta uma oportunidade de sermos magoados e todo o amor, o respeito, o carinho acaba e sentimentos como raiva, odio, vingança começa a aflorar  e na mente onde outrora semeamos amor passamos a cultivar espinhos, mas os espinhos dilaceram a carne ferem a alma, e a infelicidade fica trancada nas portas que não sabemos abrir, na dor que deixamos instalada a corroer o coração.
 
Fotos e post Luna