astrespiramides

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segunda-feira, 27 de abril de 2015


Sorvendo a brisa lânguida que me oscula a pele, fito o horizonte, aquela linha prepotente que teima em decidir  até onde posso vislumbrar, mas nego-me  a ser domada controlada no meu olhar ou na minha imaginação, sei que, não é porque não vejo que não existe algo mais, aliás, mesmo dentro do limite do meu horizonte tanto há que coabitando no meu espaço continuo Como cega sem ver o essencial o verdadeiro caminho que me foi traçado á nascença.
Entrei no comboio da vida sem bilhete, sem pedir, sem escolher e travo esta etapa  sem sequer conhecer a paragem em que vou sair, trem que corre a alta velocidade fico a olhar pela janela e vejo que tudo passa, as pessoas, os caminhos, as estradas, passa o tempo ou será que tudo se mantém estático e sou eu que passo pelo tempo, sou eu que tenho o poder de mudar, alterar situações , no meu livre arbítrio continuo presa no comboio  como presa se encontra a minha alma nas grilhetas  na cela sem grades que construi com as minhas vontades  com as escolhas egoicas  em prol da elevação da alma.
Afinal sou só um ser imperfeito, procurando desvendar os porquês mas sem força suficiente para domar as feras que me correm .
 
Maria José Pereira (Luna)

7 comentários:

  1. Excelente texto amiga. Andamos todos presos das nossas escolhas.
    Um abraço e uma boa semana

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  2. Que beleza,Luna! Além de tudo, a fotografia muito linda também! bjs, chica

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  3. Nossa! Eu fiquei tão encantado com o texto que não reparei a fotografia. A Chica tem razão.
    beijogrande

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  4. talvez, pelo menos, parte da redenção passe pela assumpção desta consciência.
    muito bom!

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  5. É sempre um enorme prazer ler tão belos momentos que nos tocam na alma ,muitos beijinhos querida amiga.

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  6. Difícil vir aqui......Vou sempre ter ao Face....e eu não tenho.

    Do meu Blog...gostou da primeira....sou eu e minha mulher....
    Beijo

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  7. Um texto muito profundo, que exige momentos de reflexão!

    Beijinho minha querida amiga

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