Subi as escadas carcomidas da vida e com a chave enferrujada
da existência abri a porta do sótão que rangeu desordenada, cheirava a pó,
havia várias caixas, mas como a caixa de Pandora eu sabia que não as deveria
abrir, olhei em volta desmembrei cogitações e neste silencio demorado, como
fantasmas, vultos saíam de dentro do pensamento passavam por mim de mansinho
quase me tocando e falavam ao meu ouvido, «o amor não foi feito para ti » senti-me um mineral não lapidado, peça de
xadrez onde nunca faria xeque-mate, fechei a porta, desci as escadas e descalça
corri na areia da praia como um cavalo selvagem de crina ao vento, mas…não vale
a pena fugir pois a solidão sempre me acompanhará, regressei a casa e na cama
despida de afetos adormeci.
Poste e fotos Luna
Olá Luna, excelente post....
ResponderEliminar”Tão estranho carregar uma vida inteira no corpo e ninguém suspeitar dos traumas, das quedas, dos medos, dos choros''
(Caio F. Abreu)
Cumprimentos
Vamos passando e levando mágoas...bom mesmo é nos despir de tudo o que não nos faz bem!!
ResponderEliminarTenha uma semana encantadora!!
Beijos de Luz!!♥
Amar é metade do querer...
ResponderEliminarBeijo.
Minha querida,
ResponderEliminarQue vida desalentada.
O amor dá colorido mesmo sem correspondência bem como a amizade e qualquer outro tipo de afetos.
Um texto lindo!!!!
Beijinho
Excelente! nunca haverá solidão enquanto o mar estiver por perto servindo de confidente e amigo.
ResponderEliminarBjs
Luna
ResponderEliminarBelíssima crónica, talvez se sentido policial. Poderá ´não ter sido untencional, mas é assim que a clasifico.
Beijos
Lindo e triste minha querida, mas enquanto estiveres perto do mar vais aliviar um pouco a solidão!
ResponderEliminarSabes Luna eu já tive a solidão como companhia, foi a única que não me abandonou até ao dia em que lhe pedi para me deixar.
Boa semana amiga
Beijinho e uma flor
Tristes e lindos versos e lindas fotos! beijos,chica
ResponderEliminarTão, mas tão lindo Luna. Adorei. Cada palavras e as fotos. Fantásticas mesmo como gosto. Um beijinho com muito carinho. Obrigada pelas visitas. Boa semana!
ResponderEliminarLuna,que beleza de prosa poetica!Sensivel texto e belíssimas fotos!bjs e meu carinho,
ResponderEliminarAun siendo triste es hermoso.
ResponderEliminarBesitos Luna
Por um minuto me lembrei de "A insuportável levesa do ser" de Kundera. Lindo texto e as fotos são magníficas! Beijo
ResponderEliminarMuito bonito, mas deu tristeza, no "o amor não foi feito para ti"...
ResponderEliminarbjs
ai tanta nostalgia.
ResponderEliminaro amor foi feito para todos.
re-nasce e abre as tuas portas de sol.
um beij
ResponderEliminarQue as magoas de uma vida passada nunca corrompam a magia do amor,que os momentos de solidao sejam sempre partilhados por quem nos ame ,so assim a vida valera a pena ser vivida ,beijo Luna.
Olá Luna,
ResponderEliminarBelo e nostálgico o teu texto que as fotos reforçam!
Mas quando uma porta se fecha, há sempre uma janela entreaberta!
Beijinhos e uma boa noite.
Ailime
Existem uns vultos, trocistas, que se amotinam, nos sussurram disparates e asneiras e despem-nos. Mas não deixam de ser vultos, apenas isso.
ResponderEliminarDormimos. Subimos as esquadas e batemos a outra porta. [:)]
Beijinho