No começo da rua
Na rua encoberta,
Grafita a caridade ingrata
Entre becos e esquinas,
São passos cansados, calados,
Na encruzilhada amorfa do destino,
Mulheres, homens…
De caras pintadas, salto alto,
Vendem a alma, o corpo já perderam,
E perderam os sonhos,
E deambulando na penumbra
Escorregadia da mente
Trocam as notas com os parceiros de rua
Pelo líquido injetável
Que lhes dá felicidade momentânea,
Mas logo vão chegar novamente
Os labirintos que encurralam
E amordaçam quem já vive sem viver
Fotos e poema Luna
Como você me disse uma vez, estamos aqui de passagem. Tudo isso é um enígma. Lindo e forte poema. Gostei muito das fotos. Beijo
ResponderEliminarLindas imagens e belissimo poema, nele sinto um grito de revolta e de tristeza.
ResponderEliminarbeijinho e uma flor
Uma verdade poéticamente falada e pintada.
ResponderEliminarbeijo
Muito forte e intenso este poema.
ResponderEliminarTambém gostei imenso das fotos.
Bjs
É um poema polémico...e forte, mas faz parte da vida da noite;
ResponderEliminarArestas de luz, fendas de portas entreabertas...vagas de mulheres...na miséria também existe concorrência...
Esta é uma noite nas vielas...!
Beijo...." Célia Sousa
Um lindo momento poético de reflexão ,talvez passemos a vida um bocado a parte daqueles que simplesmente abdicaram de viver pelo prazer da loucura incontrolável ,talvez seja um vicio ou necessidade ,ou fruto de uma sociedade cada vez mais injusta ,apenas sei que haverá sempre uma luz ao fundo que espera pela mudança que certamente fara toda a diferença naqueles que vivem a beira do abismo consentido porque apesar dos pesares sempre existira outras formas de viver alem da escuridão,apenas necessitam de uma mao amiga para voltarem a viver a vida ,muitos beijinhos Luna
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