astrespiramides

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segunda-feira, 1 de maio de 2017

Era o começo do recomeço, onde o pouco que ainda tinha sido escrito, revelava que nas ondas indeléveis e jubilosas, circundavam os olhares inertes de quem olhava sem nada ver.
A vida palpitante que se escondia para lá do nosso olhar, nesse mar desconcertante com tão majestoso habitat, tão pleno de magia.

Mas quem sou eu para falar do encantamento que fica para lá do olhar, pois se mesmo de mim pouco ou nada sei, escuto a cada momento os barulhos ensurdecedores que me questionam a cada instante, são como ondas em dia de vendaval que me esmagam contra as rochas escarpadas da mente, e procuro o antidoto na harpa melodiosa da família, dos amigos do próprio universo, que extirpem os acordes nostálgicos de uma  vida desafinada, para assim escrever uma sonata com as notas do coração e o sentimento da alma.
Maria José Pereira ( Luna)
Foto Nazaré