astrespiramides

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domingo, 6 de dezembro de 2015


Tentei escutar o ímpeto nesta valsa emblemática

de compasso arcaico e incerto,

procurei detalhes escondidos nos ventrículos e aurículas

desse movimento robótico manifesto no coração,

analisei o puzzle que somos, peças deslocadas,

desunidas, separadas,

mas fazendo parte de um todo,

e foi assim que quis falar do Natal, sem dizer nada de formal,

mas não encontrei palavras que ilustrassem o sentir

então lembrei-me das palhinhas, do menino redentor,

depois o seu crescimento todo o seu sofrimento

e da dádiva da sua vida um verdadeiro ato de amor.

nós nos nossos medos e obsessões,

mitigamos o amor em convulsões

continuando átomos inconscientes,

por ainda não sabemos decifrar o código

que Cristo Homem nos ensinou

que Natividade é nascimento

e só Cristificando o coração pelo amor pelo perdão

vale a pena falar e viver o Natal.

 Maria José Pereira (Luna)

 

 

3 comentários:

  1. Uma grande verdade amiga. Hoje o Natal é mais uma festa, onde se trocam prendas, se come e se bebe, e a maioria nem um pensamento, para o aniversariante.
    Um abraço e uma boa semana

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  2. poema introspectivo, de fé (em todos os bons sentidos), sem deixar de ser lúdico (no sentido de dar prazer, por recrear).
    obrigado!
    boa semana! :)

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  3. Que o Natal seja acima de tudo o doar do amor por quem mais necessita ,maravilhosa querida amiga beijinhos

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