astrespiramides

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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

 
Tu és terra virgem…
Quando seguro tuas mãos enrugadas,
E nessa fragilidade sinto a força
Na arritmia do teu coração,
Nesses pés que se arrastam,
Nas mãos que tremem na bengala
Onde teimas o equilíbrio,
És o livro escrito
Na descendência que te esquece,
Na solidão que vive a tua alma,
Olho os teus olhos cansados
Que vagueiam como as ondas do mar
E nele se retêm em lembranças antigas,
Sento-me junto de ti, escuto tuas histórias,
Que repetes incessantemente,
Simplesmente vou sorrindo,
Não precisas de mais,
Pois sinto que nesses instantes és feliz.
Maria José Pereira (Luna)
 
 

5 comentários:

  1. Querida amiga é sempre maravilhoso aqui estar e ler lindos momentos que me tocam profundamente ,ao ler este momento pensei em todos que infelizmente vagueiam na tristeza da solidão ,vida penosa para quem um dia tudo fez para ser feliz .Querida amiga a foto é belíssima ,eu estive em Agosto na Nazaré depois de quase 30 anos e digo-lhe fiquei encantado ,muitos beijinhos no coração ,muitas felicidades.

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  2. Olá. Voltando aos blogs e sempre admirando seus textos. Grande abraço.

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  3. Como é bom sentir que fazemos alguém feliz.
    Maravilhoso poema.
    Um abraço
    Maria

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  4. "Tu és terra virgem…
    E nessa fragilidade sinto a força
    És o livro escrito
    Na solidão que vive a tua alma,"


    LINDO!

    beijinho, amiga :)

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