Sinto-me presa
na arvore sefirotica do tempo,
amarras existenciais
como estacas de espinhos aguçadas
que penetram na pele, perfuram a carne,
qual touro ensanguentado na arena
que investe no nada,
assim sinto que sou.
São as masmorras da vida,
grilhetas presas aos pés
que não deixam caminhar,
choupana mal erigida
que não deixa sonhar,
sou acolito de mim
mancha que a vida
lançou
e o tempo moldou
poema e fotos-Luna
"Assim sinto que sou..." Que dádiva deslizar por cada letra de suas poesias. Apaixonada por tudo aqui. deixo aqui minha presença e o convite para que venha conhecer meu cantinho de sonhos também. Abraço!
ResponderEliminarTemos, como elas, nossas raízes...LINdas!!beijos,chica e ótima semana!
ResponderEliminarBelo texto, Luna!Só nós mesmos podemos fazer a nossa liberdade. Boa semana!
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarimpressões cheias de maturidade...
ResponderEliminargostei!
Que intensidade em suas palavras!!! Adorei as fotos!
ResponderEliminarBeijinhos e boa semana amiga,
Valéria
Belas imagens, lindo poema. Um abraço. Tenhas uma linda semana, amiga Luna.
ResponderEliminarHermoso poema Luna,y profundo.
ResponderEliminarBESITOS de libertad.
Luna minha querida
ResponderEliminaras tuas palavras são muito profundas!
belissimas as imagens.
Boa semana amiga.
Beijinho e uma flor
A vida e mesmo assim uma teia cheia de momentos que dominam o vazio do nosso coraçao,a falta de algo que muitas das vezes nao sabemos o que sera,apenas nos sentimos perdidos por este emaranhado de pensamentos lucidos que nos provocam tanta ansiedade.Linda poesia Luna ,muitos beijinhos
ResponderEliminarBoa noite Luna,
ResponderEliminarSempre belíssimo o que escreves e que me faz reflectir.
Por vezes a vida faz-nos sentir assim prisioneiras do tempo no espaço.
Mas também podemos tentar caminhar no sentido inverso e cortar as amarras que nos cerceiam.
Fotos espectaculares.
Beijinhos.
A liberdade da linguagem poética, quando utilizada com mestria, como é o caso, proporciona um nível de abstracção de qualidade e que nos reporta a realidades concretas, que podem não ser as do autor ou autora, e com as quais nos identificamos. Não só me sinto próximo como, também, me sinto dentro do que escreves, o que não significa que esteja ao nível do que crias. E creio, também, que estás introduções já me estão a tornar repetitivo.
ResponderEliminarLi-o como um poema que reflecte, como já foi referido (creio que pelo Ricardo), maturidade e o que julgo serem os condicionalismos da vida (na árvore da vida, nas amarras existenciais, nalguma construção/escolha). Mas o poeta ou poetisa (dignos desse nome) não se conformam, rasgam a própria ferida e o poema disseca-a. Creio ser um poema “antigo” mas é, sem dúvida, intemporal.
Gosto! [Acredito que seria suficiente dizê-lo, apenas.]
Beijinho
Viver, cada momento, buscando fazer deles um meio de nos livrarmos das amarras da vida.
ResponderEliminarBeijos.
Seu poema é lindo!...
Intenso! As amarras do 'destino' que teimam em perseguir todo aquele que pensa voar...
ResponderEliminarVim agradecer a amistosa passagem por 'fragmentos'!
Um excelente fim-de-semana!
Beijos